Entrevista a Luís Cunha, a Barreira defensiva Lousadense

O blog da ADL HOQUEI SUB 18, decidiu realizar uma entrevista a uma das peças fundamentais na equipa orientada por Marco Santos.

"Numa equipa não há um eu, mas sim um nós"

BA-Como surgiu o interesse pelo Hóquei?

LC-Bem.... Para ser sincero mal conhecia esta grande modalidade. Tenho apenas uma pequena lembrança de quando era muito mais novo, o meu pai me ter levado a um jogo de hóquei em campo, ainda no estádio municipal de futebol, entre a ADL e o Casa Pia, se não estou em erro. A minha entrada deu-se à aproximadamente 5 anos, por via dos meus colegas que me incitaram a conhecer tal modalidade.

BA-Qual foi o melhor momento que a ADL te proporcionou?

LC-Por enquanto adorei todos os momentos passados a servir o meu clube, mas sem sombra de dúvidas, que todas as vitórias, principalmente as dos campeonatos nacionais, são as melhores.

BA-A conquista do título nacional da vertente de Sala em 2008/2010 foi marcante?

LC-É claro que sim... Marca a carreira de qualquer jogador de hóquei. A vitória de um campeonato nacional, para além de boa, é motivante para todo o resto da nossa carreira.

"O ponto forte do qual usufruo é a velocidade, e talvez a força. Nada mais..."

BA-Como é ser um dos jogadores fundamentais da adl Sub 18?

LC-Ah! Numa equipa não há um eu, mas sim um nós. Eu não sou nada sem os meus colegas, e todos somos fundamentais. Acho que o "fundamental" é um pouco forçado demais. Um jogador que tem potencial para desequilibrar? Sim. Podemos dizer isso. Contudo, o ponto forte do qual usufruo é a velocidade, e talvez a força. Nada mais...

BA-No Ano que passou a ADL Hoquei sub 18 perdeu jogadores com muita qualidade. Então como é que este ano conseguiram ser vice campeões sem os mesmos?

LC-Apesar de tudo, todos os meus antigos treinadores, não separavam os melhores dos piores, eles faziam com que a equipa fosse toda homogénea, embora houvessem sempre os mais fracos. Mas esta homogeniedade fez com que todos nos encontrasse-mos ao mesmo nível. Do meu ponto de vista é este o factor principal para o sucedido no campeonato.

"...deveu-se talvez a um esforço extra por minha parte..."

BA-Apesar de seres muito jovem já ganhaste bastantes títulos inclusive uma internacionalização. Como explicas isso?

LC-A explicação será difícil... Quanto aos títulos, o trabalho de equipa, a motivação, o estado físico e psicológico e a boa relação atleta-treinador, fazem com que sejamos bons, mas não os melhores. A internacionalização, deveu-se talvez a um esforço extra por minha parte, e também aos treinadores e seleccionadores que terão visto potencial em mim.


BA-Expectativas para o Campeonato Nacional de Campo?

LC- Este ano, penso que estamos muito bem preparados, embora com uma equipa muito jovem, mas que poderá dar cartas... Vamos contar também com jogadores que já treinam com a selecção sub-16, como PP, Ricardo, Xavi, entre outros, o que fará com que tanto a experiência como a aptidão física melhorem, e por ventura os torne melhores. Como aconteceu comigo.